terça-feira, 23 de outubro de 2012

O que vem primeiro: Amor ou Profissão?


Mulheres lindas que estão apaixonadas! Li um texto muito interessante e pensei em repassá-lo a vocês. Importante pensar com carinho antes de largar tudo e ir ao encontro do amado. 
Forme-se antes, forme família depois
Família - Dinheiro = Desespero
Existem meninas que seguem a vida numa boa no país do amado, deixam estudos e trabalho aqui para se dedicarem apenas ao lar principalmente quando o marido tem condições financeiras. Acho lindo e um sonho a mulher poder se dedicar ao marido e filhos, mas nem sempre é tudo tão cor de rosa assim, principalmente com os homens das bandas de lá! Nós sabemos que a maioria deles são muito pobres e vivem sem o mínimo de conforto que estamos acostumadas aqui.
 Por isso é interessante pensar no outro lado da moeda e só a partir daí tomar uma decisão. Ou pelo menos ter um plano "B" caso você necessite voltar pro batente.



Muito me entristece saber que tantas mulheres da minha geração ainda se entregam ao casamento antes de terminar a faculdade, de ter uma profissão, de ter como principal fonte de renda o próprio trabalho. Tenho certeza de que não é por ingenuidade, toda nossa geração, de mulheres nascidas na década de 80, sabe muito bem que um relacionamento que começa assim em pleno 3° milênio tem tudo para dar errado. Acho que é mesmo uma mistura de ignorância com complexo de Cinderela.

Realização total
Assim como o homem, a mulher também precisa se sentir realizada em várias áreas de sua vida. A diferença em relação ao sexo masculino é que só na segunda metade do século XX nós pudemos colocar isso em prática sem sermos queimadas em fogueiras ou totalmente banidas da sociedade. Assim sendo, muitos homens ainda demonstram resistência para aceitar essa verdade. Em outros posts fiz referência a mais resistente e machista dessas alas: o alto clero da nossa santa e pecadora Igreja Católica Apostólica Romana, mas isso rende assunto para outros textos.
Quando a mulher, em pleno século XXI, abre mão de se realizar na vida social, acadêmica e/ou profissional com a ilusão de que a vida familiar irá realizá-la completamente, ela sabe que está tomando uma decisão radical e, provavelmente, muito mais emocional do que racional. Mas, se ela pudesse prever a frustação que isso lhe causará a médio e longo prazo, ela não apostaria tanto nesse conto de fadas.

Estudar é preciso, sempre
Casal apaixonado não sabe fazer conta e sempre se surpreende quando percebe que só com o que ganha não conseguirá pagar tudo o que planejara, mas o rombo é sempre maior quando só o homem trabalha. Se a mulher não está trabalhando, vai ter que trabalhar. Se ela não tiver curso superior é bem provável que só consiga algo do tipo balconista, recepcionista, estoquista, frentista, vendedora de shopping, atendente de lanchonete, operadora de telemarketing… resumindo: muito trabalho para pouco salário.
Não estou desmerecendo esses cargos, a maioria de nós começa a carreira profissional em um deles e por isso damos graças a Deus por ainda existirem profissões que não exigem curso superior completo. Por causa do mercado de trabalho disputado, é cada vez mais comum também nós, graduados, termos que aceitar empregos que só exigem nível médio para não ficarmos desocupados e sem nenhum tostão até surgir oportunidade em nossa área de formação. Porém, um emprego desses é muito pouco para uma mulher ou um homem que já assumiu o sacramento do matrimônio e, provavelmente, tem ou planeja ter filhos.
Nada impede que a mulher dê continuidade aos estudos depois de casada, mas dificilmente conseguirá fazer tudo aquilo que poderia ter feito quando era solteira, sem filhos e não tinha outra obrigação grave além de estudar. Geralmente, mulheres que param de estudar por causa do matrimônio e/ou da maternidade só voltam à sala de aula quando os filhos já terminaram o Ensino Médio, se voltam.
Se a mulher para de estudar antes de entrar na faculdade ou mesmo antes de terminar o Ensino Médio e volta para a escola depois de casada e/ou mãe de família, ela dificilmente conseguirá fazer o curso que queria na faculdade que queria, já que o tempo e a memória dedicada aos estudos não é a mesma da juventude. É provável que faça um curso pouco concorrido em uma faculdade que ela consiga pagar, mesmo que não se identifique com as disciplinas curriculares.
Isso sem falar na maioria das mulheres que, depois que param para se dedicar à família, jamais recuperam o ânimo de estudar.

Dinheiro + Família = Alegria
Como na maioria dos casamentos o homem é mais velho que a mulher, é de se esperar que ele tenha mais escolaridade, mais experiência profissional e… uma renda maior que a dela. Numa família cristã, ou em qualquer outra família fundamentada pelo amor, isso não deve ser motivo de desentendimento, já que num casal espera-se que um supra, dentre outras, as carências afetivas, sexuais e financeiras do outro.
O que não pode haver em nenhum dos esposos é comodismo. Independente de quem ganha mais e/ou tenha carreira mais estável, ambos devem continuar estudando para que possam crescer profissionalmente. Aqui não falo mais de graduação, porque isso é o mínimo que espero de um casal de noivos cristãos do 3° milênio. Falo agora de cursos de idiomas, cursos livres, pós-graduações e até mesmo outras graduações para casos específicos.

Tempo para os filhos
O argumento de que a mulher que estuda e trabalha fora não tem tempo para o esposo e os filhos, além de machista, é mais furado que peneira. Não é preciso ser psicólogo para perceber o quanto as crianças e os adolescentes que não passam o dia todo com os pais são menos mimados e egoístas; mais independentes, sociáveis e auto-confiantes. Tudo isso porque convivem mais com outros adultos - babá, avós, tios, professores - e com outras pessoas da mesma faixa etária - irmãos, primos e colegas. Pais que passam parte do dia longe dos filhos valorizam mais a presença deles e por isso se esforçam para tornar a convivência familiar muito mais intensa, eficaz e agradável.
Problemas entre pais e filhos por causa da aparente falta de tempo são, na verdade, causados pelo falta de maturidade e autoridade dos pais na administração do tempo. Ainda assim, problemas justificados pela "falta de convivência" costumam ser menos graves dos que os causados pelo "excesso" dela. Eu sei bem o que é isso por experiência própria. Quem lê meu blog com freqüência sabe do que estou falando, mas não vamos mudar de assunto agora.

A Cinderela e seu Príncipe Encantado
Uma mulher com complexo de Cinderela, ao se casar com o "príncipe", vai logo soltando: "Para quê vou continuar estudando e trabalhando se o salário dele(a) é o dobro do meu"? Além de ignorar o risco de frustração futura por ter jogado no lixo a oportunidade de se realizar profissionalmente, essa pessoa pensa que "o príncipe" é perfeito e imbatível: alguém que nunca perde o emprego, que nunca adoece, que jamais será aposentado por invalidez, que não vai morrer, que não vai me largar para ficar com outra…
É claro que quando nos unimos a alguém para constituir uma nova família não queremos pensar no pior. Não queremos, mas devemos. Afinal, estamos nos casando por amor com alguém de carne e osso, como nós. Essa pessoa que eu amo e que pode me sustentar hoje, amanhã pode precisar de ajuda e eu, por amor, vou ajudá-lo, mas vai ser muito mais fácil se quando isso ocorrer eu já estiver trabalhando e atualizada nos estudos.
Se algumas mulheres se acham a Cinderela, também existem homens que se submetem ao papel de Príncipe Encantado. Nos casos mais comuns, o "príncipe" não incentivam a mulher a se realizar profissionalmente. Nos casos mais graves, ele proíbe ela de se dedicar a qualquer coisa que não seja para a família e dentro do lar.

Conseqüências na vida sexual
O que esse homem não sabe é que as mulheres que são exclusivamente donas-de-casa são as que têm maior probabilidade de se tornarem frígidas. Como só vive para o marido e para os filhos, a dona-de-casa perde, com o tempo, o gosto de se arrumar, de comprar roupas novas, de se maquiar, de se perfumar. Se não há capricho com a própria aparência, não há elogios. Sem elogios não há auto-estima. Sem auto-estima não há sexo.
Mas o caminho da dona-de-casa para a frigidez pode ser ainda mais curto, já que ela pode perder a auto-estima só de pensar na disparidade entre o que sonhava ser na juventude e o que realmente se tornou por ter se precipitado ao assumir os papéis de esposa e mãe.
Se há frigidez nas mulheres, os homens não estão isentos. Porém, nos homens a queda de libido e as disfunções eréteis são causadas principalmente por estresse, geralmente conseqüência da sobrecarga de muitos anos como único provedor da família.
Fonte: HTMHelen

Agora, a minha opinião! hehe

É claro que você é quem toma a sua própria decisão e sabe o que é melhor!





Beijosss


2 comentários:

  1. Ótimo texto. Parabéns!

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  2. Perfeito texto! me fez refletir sobre mim, me sinto frustrada por não ter conseguido concluir minha faculdade e agora com 33 anos estou me separando do marido com filho de 5 anos mas como trabalho por conta própria não terei dificuldade para trabalhar..."o mercado esta cada vez mais exigente nível superior hoje em dia é o básico!"

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